AS RAZÕES EXPLÍCITAS DO PRECONCEITO.

                            


Herbert Marcuse sociólogo de origem alemã e naturalizado norte-americano transitou entre Karl Marx e Freud com a naturalidade e oportunidade únicas, e ao escrever um dos seus mais famosos livros, acrescentou toda esta vivência cultural, em “Eros e civilização”.

A sexualidade como uma teoria de poder, ideologia, e um conjunto de fatores que sempre objetivam também, culpar uma fatia nas discussões políticas da sociedade e algo, agora muito claro.

Diz ele que, no clã original o Pai era o detentor sobre os filhos de todos os prazeres sobre a natureza e sexuais, sobre a mãe.

O jugo a que estavam submetidos os filhos, apenas lhes deixavam o dever de árduo trabalho e muitas obrigações.

Em determinado momento, insurgiram-se os filhos contra aquele comando absoluto paterno e o mataram, para poderem também usufruir dos prazeres sexuais e da natureza.

No entanto, sempre que exercitavam agora este direito conquistado, lhes assaltava um mal estar incontrolável, pois aquilo será conseqüência do assassinato do seu pai, e revela-se aí um sentimento, muito e sempre inconsciente quando da prática da obtenção dos prazeres: A culpa.

Culpa esta que, compreendida esta interpretação filosófica do autor, nos leva a crer que, o prazer é sempre pensado e obtido tendo como fatores inconscientes o fato de sempre que,o obtemos, pensamos que outros não terão acesso a ele, por nossa causa.

Todas as ideologias políticas exercem exatamente, esta força coercitiva sobre os outros, seja ela, outra classe, ou de outro grupamento humano.

O exercício da sexualidade hoje, suas múltiplas opções colocadas nas mesas das negociações sociais, pretendem exatamente afirmarem-se sim, como ideologias de poder, no qual aqueles que, se fortalecem nas manifestações sobre as suas aceitações sobre o convencimento sobre as maiorias sociais, estão é na verdade querendo, livrar-se
do preconceito que lhes impede a ascensão política e social, talvez por sentimento de culpa de todo o resto da sociedade em pensar que, o próprio prazer é sempre conseqüência, da infelicidade do outro

Isto não é rigorosamente verdadeiro, e ao compreendermos que a liberdade é uma opção de todos nós, talvez aí tenhamos que aceitar, porque em certos grupamentos sociais eles fazem questão de continuarem presos a preconceitos.

É simplesmente, porque o preconceito é a porta de entrada pela qual entram todas as tentativas de alguém, querer barrar a liberdade ampla do outro e como vemos não estão em jogo apenas valores éticos, morais ou religiosos e sim, toda uma ideologia de dominação e espaços já conquistados.

Dividir este poder com quem e qual as justas razões para isso?


Esta é a raiz do preconceito.

FRANCISO,UM CORAÇÃO QUE TRAZ O AMOR.

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Uma palavrinha tão pedida, lembrada, procurada e que, durante séculos protagonizou sempre a vitoria do bem sobre o mal, da generosidade sobre o egoísmo, do perene sobre o transitório, do perdão sobre o ódio, da afinidade sobre o rancor, do prazer sobre a mágoa, da luz sobre as trevas, da humildade sobre a arrogância, da libertação sobre qualquer tipo de escravidão.


Amor que sempre é tudo, insubstituível, imprescindível, sem moeda de troca e que, não admite ser apenas filial, romântico, amizade, companheiro, fugaz ou consumado, pois o amor é tudo que está contido no universo e o universo somos todos nós.
Se dói no nosso coração, age para nos purificar, se exalta a alma alegra nossas vidas, se voa com os pássaros é para nos ver do alto e sobre todos os jardins da vida, os mares da Terra,os caminhos dos homens, então, o amor chora, ri,sente,fraqueja,fortalece, afinal o amor é humano.



E qualquer ser humano que o cative com o seu coração, abra suas portas para ele, cultive-o e, não o deixe esfarrapado ou sôfrego pelo meio do caminho , estará no caminho do meio.
Sem desacreditar nele na primeira provocação do ódio, da inveja, hipocrisia ou dos males e outros menos nobres sentimentos contrários e travestido de amor tímido, destes que ficam secando em solo árido, precisando de uma chuva abundante de encantamentos úmidos, molhados, encharcados de esperança que, o fará renascer em si, a magia da vida.






E por Francisco, um coração que traz o amor e por qualquer outro homem ou mulher que nos acene com esta feliz possibilidade do reencontro e a monumentalidade dos nossos anseios, esperanças e certeza de estarmos a caminho da felicidade e paz interior, devemos festejar.
Afinal, o amor não tem religião, nacionalidade, bandeira, cor, camisa, lado, ideologia, pois é absoluto e paira soberano sobre tudo e todas as coisas, é a semente que viceja, o sol que ilumina, a lua que enobrece a noite, a chuva que, encanta o sono reparador com seus barulhos dos céus e, o gotejar dos nossos protetores telhados das nossas mais verdadeiras e sentidas emoções.
As chuvas de cores que nos abraçam e revitalizam.


Então, sorriam as crianças banguelas, balancem os rabos os cachorros arteiros, mostrem os seios a mãe, mães da vida que alimentam os homens com a seiva sagrada da sobrevivência, trabalhem e cada vez mais, todos os homens e mulheres que, acreditam na construção diária da honra, ética e dignidade do viver em consonância suprema com todos os astros e estrelas do cosmo que, reparem bem, nunca pediram propina para nos manter vivos.


E mesmo que você não seja um sol, ou não tenha nascido lua, muito menos um cometa, saiba que, o amor que está contido no seu coração pode ser do tamanho do universo, pois, lembram que, eu disse que estamos contidos nele?
É tempo de reconciliação, explosão de amor, abraços mútuos que, sintam o calor dos corações de brancos, negros, amarelos, indígenas, ocidentais, orientais, homens e mulheres enfim, de boa vontade e agradável percepção para sentirem que a vida é muito mais do que pequenas vinte e quatro horas.

O PERIGO QUE EU VEJO.



Temos tratado destas realidades sobre as opções sexuais diferenciadas,o processo de afirmação das minorias sociais e o conjunto da sociedade consumista em que vivemos ,tentando estabelecer razões sociológicos de causas e efeitos e, sempre colocando o amor romântico, como a grande conquista que qualquer ser humano possa pretender, sejam quais forem ,os caminhos,alternativas e destinos que queiram alcançar.
O regime politico democrático sustenta-se no primado das maiorias e consolida-se quando garante às minorias o pleno direito da manifestação do exercício pleno, também, das suas cidadanias.
O regime econômico capitalista,envolve as democracias em apelos continuados de consumo pois, os mercado dos bens precisam ser escoados,a produção sempre crescente estabelece necessidades  e entre o essencial e o supérfluo,a linha divisória começa a ficar cada vez mais tênue e e confusa.
Ou seja, as democracias capitalistas, criam portanto,justas e reais expectativas e sempre apoiadas nos reforços massificados das  mídias,quanto aos preceitos de que, felicidade é consumir.
O animo e a motivação de todos nós, é sempre tentar diversificar ao máximo,estas procuras pela felicidade que, nos acenam.
E  isto, extrapola os simples consumos dos bens materiais e contagia , por consequência também , sentimentos outros de natureza sexual expandida e incorporada nestas novas realidades. Daí termos classificados o sexo, como igualmente, um produto de consumo.
Temos sustentado que a imposição de consumo cada vez mais diversificados dos bens materiais das sociedades politicamente democráticas e, economicamente capitalistas ,contagiou diretamente, a busca da felicidade prometida pela adoção de opções nos relacionamentos humanos e afetivos, igualmente amplos e ecléticos.
Buscam nas diversidades das possibilidades sexuais possíveis,serem contemplados por dias mais ricos e acumulados de bens emocionais que lhes deem o equilíbrio existencial necessário.

É um caminho que nenhuma sociedade contemporânea, mesmo aquelas mais conservadoras e apoiadas na ética  e moral de fundamentalismos e preceitos religiosos, poderá mais deter.
Os  possíveis pontos de rupturas que podem provocar instabilidades sociais junto as maiorias,no entanto, continuarão a  ser os desvios comportamentais acintosos ,porém muito comuns em qualquer processo nas quais as minorias se utilizam para chamar atenção.   Estabelecem padrões incomuns e revolucionários de conduta social, despertando impactos e constrangimentos, consequências de tantas e planejadas desobediências civis e contestações ao poder organizado,cujos interesses e corpo jurídico doutrinário, não lhes atendem e os oprimem.
Se nos lembrarmos do inicio da emancipação feminina veremos logo, o imenso barrigão da grávida mais irrequieta daquela época e sua coragem em colocar maiô de duas peças em adiantado estágio de gestação,  pousar nua e dizer o que nenhuma mulher ousava, a emblemática: Leila Diniz.



Escândalo?Não!
Tinha o mesmo propósito que o beijo na boca em público entre homossexuais, tenta hoje despertar,ou seja, a necessidade de afirmação por uma identidade cultural de uma opção ainda necessitando de maior maturidade social que, virá quando a sociedade absorver integralmente, estes direitos comuns.
O excesso, é  o perigo que eu vejo.